Novos céus e nova terra
A escatologia cósmica entende dois destinos finais para o ser humano, o primeiro é a salvação eterna e o segundo a condenação eterna. Ambos os cenários acontecem após a segunda vinda de Cristo, ela inaugura esse novo período, ou em outras formas de se entender a escatologia, depois do milênio e etc. Porem, em todos os cenários temos o mesmo requisito que é a doce vinda do nosso Senhor. Então, podemos pensar que a escatologia cósmica entende como ficará o estado eterno das coisas após a vinda de Cristo.
Novo não como algo inédito, mas como renovado
Quando a Bíblia fala em "novos céus e nova terra" (Ap 21:1; 2Pe 3:13), não está descrevendo uma criação totalmente inédita, como se Deus fosse destruir por completo o universo e começar do zero.
A palavra grega usada para "novo" em Apocalipse 21 é "kainós", que significa renovado, transformado, requalificado, e não "néos", que indicaria algo totalmente inédito ou recém-criado.
Assim, o sentido bíblico aponta para uma renovação da criação existente, e não para o surgimento de uma criação completamente diferente.
Deus não abandona o que Ele mesmo chamou de "muito bom" em Gênesis 1:31, mas restaura e purifica aquilo que o pecado corrompeu.
A Criação Geme Aguardando a Redenção
O apóstolo Paulo nos ajuda a entender esse processo em Romanos 8:19-22:
“A própria criação aguarda ansiosamente a revelação dos filhos de Deus, pois foi submetida à inutilidade, não por sua própria vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a própria criação será libertada da escravidão da corrupção para a liberdade da glória dos filhos de Deus.”
Aqui vemos que a criação, assim como nós, geme, sofre e aguarda pela sua redenção.
Isso significa que o plano de Deus não é abandonar a criação, mas libertá-la do cativeiro da corrupção causada pelo pecado.
Continuidade entre o Éden e o Fim
A promessa dos novos céus e nova terra é, em última análise, o reestabelecimento da criação original.
No início, havia o Éden: lugar de comunhão perfeita entre Deus, o homem e a natureza.
Pelo pecado, essa harmonia foi quebrada: entrou a morte, o sofrimento e a degradação.
No fim, a criação é restaurada e elevada, retornando não apenas ao Éden, mas a uma condição ainda mais gloriosa: um Éden consumado e eterno.
Assim, o final da Bíblia (Ap 21–22) é como um espelho do início (Gn 1–2), mas em escala maior e definitiva.
Purificação, não substituição
Em 2Pedro 3:10-13, Pedro fala que os céus passarão com grande estrondo, os elementos se desfarão pelo fogo, e a terra será queimada.
Isso não significa aniquilação, mas purificação. O fogo, na linguagem bíblica, muitas vezes é símbolo de juízo e purificação (Ml 3:2-3; 1Co 3:13-15).
Portanto, a criação será purificada do pecado, das maldições e de toda corrupção, para então dar lugar ao novo céu e nova terra — isto é, a mesma criação, porém restaurada em glória.
A Glória Maior da Nova Criação
A nova criação será:
Incorruptível – livre da morte, do pecado e da decadência.
Permanente – sem possibilidade de queda ou corrupção futura.
Plena de Deus – Deus habitará com os homens (Ap 21:3), cumprindo de forma definitiva a promessa da presença divina.
Assim, o novo céu e a nova terra não são “um plano B” de Deus, mas o cumprimento do Seu plano original.
É a consumação da história: o que começou no Éden, termina em glória na Nova Jerusalém, dentro de uma criação completamente restaurada.
A vinda de Cristo é assunto POP
Não poucas vezes muitas pessoas e seitas tentam marcar a data da vinda de Jesus e/ou o fim do mundo, um dos casos mais conhecidos é o filme 2012, onde o termino do calendário Maia indicaria também o termino do mundo, lançando inclusive um filme. Os TDJs (Testemunhas de Jeová), bem como os adventistas também já lançaram algumas datas para a vinda de Cristo. Recentemente temos também temos um pastor sul-africano chamado Joshua Mhlakela que disse que a vinda de Cristo seria entre os dias 23 e 24 de setembro desse ano, conforme a matéria apurada. Para a surpresa de zero pessoas, mais uma "profetada" que não se cumpriu. O próprio Jesus disse que não deveríamos nos concentrar em saber qual é o dia, mas nos prepararmos para esse grande dia do Senhor
³³ Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.
³⁴ Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.
³⁵ O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
³⁶ Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.
³⁷ E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
³⁸ Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
³⁹ E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.
⁴⁰ Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro;
⁴¹ Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra.
⁴² Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.Mateus 24:33-42
⁶ Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?
⁷ E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.Atos 1:6,7
Estado intermediário X estado eterno
Como vimos na última EBD que eu dei, existe uma diferença entre o estado que aqueles que morreram e/ou morrerão antes da vinda de Cristo e aqueles que estarão vivos quando nosso Senhor voltar. Dessa forma todos os que morrem antes da vinda de Cristo vão para o estado intermediário, isto é, um estado entre dois estados. Conseguimos visualizar da seguinte forma
Estado terreno -> Estado intermediário -> Estado eterno
Então todas as pessoas que morrem antes da vinda de Cristo, já se encontram no estado intermediário, os salvos no céu e os ímpios, no inferno. Diferente do que a cultura POP prega e muitas igrejas também, tanto o céu, quanto o inferno não são estados eternos, o que não significa que todos vão compartilhar o mesmo destino, como prega o universalismo, mas sim que depois desse estado intermediário, cada qual, salvos e réprobos vão para o seu destino final, os novos céus e nova terra e o lago de fogo, respectivamente.
Diferenças
Existem basicamente três diferenças entre o estado intermediário e o estado eterno:
O corpo
No estado intermediário, aqueles que já morreram estão sem o corpo glorificado. Ou seja, as almas estão conscientes, mas aguardam a ressurreição final. Os salvos estão com Cristo, mas ainda em um estado de expectativa, esperando o grande dia da transformação. Já os ímpios, também sem corpo ressuscitado, estão em sofrimento consciente, aguardando o juízo final. No estado eterno, porém, todos receberão seus corpos de volta: os salvos, em glória e incorruptibilidade (1Co 15:42-44), e os ímpios, em vergonha e desprezo eterno (Dn 12:2). Portanto, a ressurreição do corpo é um marco que separa de forma decisiva os dois estados.
O local
O estado intermediário é transitório em relação ao lugar. Os salvos estão no céu, desfrutando da presença de Cristo, mas ainda não no seu destino definitivo. Os ímpios estão no hades ou inferno, em tormento, mas também aguardando a condenação final. Já no estado eterno, os locais são definitivos: os salvos estarão nos novos céus e nova terra, habitando a nova Jerusalém, em comunhão eterna com Deus (Ap 21:1-4). Os ímpios, por outro lado, estarão no lago de fogo, que é o destino final e irreversível (Ap 20:14-15). Dessa forma, o estado eterno é marcado pela fixação definitiva de cada pessoa em seu destino.
O tempo
O estado intermediário é temporário, como o próprio nome sugere. Ele é uma espera, um entrelugar, até a consumação de todas as coisas na vinda de Cristo. Já o estado eterno não tem fim. É a realidade definitiva, sem expectativa de mudança ou transição. O céu e o inferno intermediários não duram para sempre, mas o novo céu e a nova terra para os salvos, e o lago de fogo para os réprobos, são eternos. Aqui se cumpre plenamente a promessa (para os salvos) e a sentença (para os ímpios).
A Nova Jerusalém
A Cidade Santa que Desce do Céu
Quando falamos do estado eterno dos salvos, a Bíblia apresenta a imagem da Nova Jerusalém.
Essa cidade santa é descrita no livro do Apocalipse como algo que desce do céu, preparada por Deus, como uma noiva adornada para o seu esposo (Ap 21:2).
É importante perceber que a ênfase bíblica não está em nós subirmos até Deus, mas no fato de que o próprio Deus desce para habitar com o Seu povo.
Isso marca a restauração definitiva do relacionamento quebrado no Éden.
A Presença de Deus em Plenitude
A Nova Jerusalém não é apenas um símbolo de beleza, mas também de presença.
Ela representa o lugar onde Deus habitará para sempre com os Seus.
Lá não haverá templo, porque o próprio Senhor Deus e o Cordeiro são o templo (Ap 21:22).
Lá não haverá sol nem lua, porque a glória de Deus iluminará a cidade, e o Cordeiro será a sua lâmpada (Ap 21:23).
Isso nos mostra que a maior bênção do estado eterno não está nas ruas de ouro ou nas portas de pérolas, mas na comunhão plena e ininterrupta com o Senhor.
A Consumação do Éden
A Nova Jerusalém é a consumação daquilo que começou no Éden.
No jardim, o homem desfrutava da presença de Deus, mas perdeu isso por causa do pecado.
Agora, no estado eterno, vemos novamente:
O rio da vida que flui do trono de Deus e do Cordeiro (Ap 22:1).
A árvore da vida, que produz frutos continuamente e cura as nações (Ap 22:2).
Tudo aquilo que foi corrompido pelo pecado é restaurado em perfeição.
O que se perdeu no Éden é plenamente recuperado e até superado na Nova Jerusalém.
A Esperança da Cidade Futura
O autor de Hebreus já dizia que os patriarcas “esperavam a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hb 11:10).
Essa cidade é a Nova Jerusalém, a pátria eterna dos salvos.
Ali não haverá mais separação, nem distância, nem expectativa.
Haverá apenas plenitude: Deus com o Seu povo para sempre.
Essa é a esperança final de todo cristão.
O que Não Haverá na Nova Jerusalém
O fim da morte
Uma das promessas mais gloriosas sobre a Nova Jerusalém é que não haverá mais morte (Ap 21:4).
A morte, que é chamada de "o último inimigo" (1Co 15:26), será definitivamente destruída.
Não haverá luto, não haverá enterros, não haverá separação.
A vitória de Cristo sobre a morte, conquistada na cruz e confirmada na ressurreição, será plenamente experimentada pelo Seu povo.
O fim da dor e do sofrimento
Na cidade de Deus não haverá mais dor, nem lágrimas, nem clamor (Ap 21:4).
Todas as marcas do sofrimento humano, seja físico, emocional ou espiritual, terão ficado para trás.
O ambiente da Nova Jerusalém é de cura e plenitude, pois tudo o que causa angústia hoje será removido.
O fim do pecado e da maldade
Outra realidade é que na Nova Jerusalém não haverá pecado.
João é claro ao dizer que “nela nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira” (Ap 21:27).
Os covardes, incrédulos, abomináveis, assassinos, idólatras e mentirosos terão seu destino fora da cidade, no lago de fogo (Ap 21:8).
A cidade santa será um lugar de pureza total e justiça perfeita, onde o mal não terá mais poder de entrar.
O fim da noite
Apocalipse também declara que não haverá noite na Nova Jerusalém (Ap 21:25; 22:5).
A escuridão, que na Bíblia muitas vezes simboliza medo, pecado e insegurança, não existirá mais.
A glória de Deus iluminará a cidade de forma constante, e o Cordeiro será a sua lâmpada (Ap 21:23).
Não haverá trevas, porque o próprio Deus será luz eterna.
O fim do templo físico
Em Jerusalém antiga, o templo era o lugar da presença de Deus.
Na Nova Jerusalém, porém, não haverá templo, porque o próprio Senhor e o Cordeiro serão o templo (Ap 21:22).
Isso significa que não haverá mais barreiras nem intermediários: a presença de Deus será imediata, plena e eterna.
Resumo
Na Nova Jerusalém não haverá:
Morte.
Dor, lágrimas ou sofrimento.
Pecado e maldade.
Noite e trevas.
Templo físico.
Tudo isso reforça que a cidade santa será marcada não apenas pelo que ela tem, mas também pelo que ela não tem.
A ausência de tudo o que é mal e corrupto é parte da perfeição da vida eterna com Deus.
O que Haverá na Nova Jerusalém
A presença plena de Deus
A maior bênção da Nova Jerusalém não será o ouro de suas ruas, nem as portas de pérola, mas o fato de que o próprio Deus habitará com o Seu povo (Ap 21:3).
Ali veremos o Seu rosto (Ap 22:4) e desfrutaremos da comunhão direta, sem véu, sem intermediários, sem distância.
A eternidade não é marcada pelo lugar, mas por quem estará lá.
A vida abundante
Na Nova Jerusalém também encontramos a imagem do rio da vida que flui do trono de Deus e do Cordeiro (Ap 22:1) e da árvore da vida, que produz fruto constantemente e cura as nações (Ap 22:2).
Isso simboliza que a vida eterna não será vazia ou sem propósito, mas cheia de vitalidade, renovação e plenitude.
Não haverá decadência, desgaste ou envelhecimento — tudo será continuamente sustentado pela vida que procede de Deus.
A verdadeira mordomia
É importante reforçar que a vida eterna não será uma colônia de férias interminável.
Muitas vezes, em certas igrejas neo pentecostais, a eternidade é apresentada como um lugar de luxo material, onde até os “mordomos” vão andar de BMW.
Essa visão é totalmente distorcida.
Na Nova Jerusalém, todos nós seremos mordomos de Deus, administrando a nova criação para a glória d’Ele.
A Bíblia descreve a eternidade como um tempo de serviço perfeito (Ap 22:3):
“E os seus servos o servirão.”
Isso significa que o trabalho não acabou, mas foi redimido.
Não será trabalho pesado ou penoso como após a queda (Gn 3:17-19), mas serviço alegre, leve e honroso, exercido em perfeita harmonia com a vontade de Deus.
A glória refletida nos santos
Na Nova Jerusalém, os salvos também refletirão a glória de Deus.
Paulo diz que nossos corpos serão transformados para serem conformes ao corpo glorioso de Cristo (Fp 3:21).
Isso indica que viveremos uma existência plena, sem corrupção, sem limitação e sem pecado.
A glória que veremos em Deus será a mesma que refletiremos na eternidade.
Resumo
Na Nova Jerusalém haverá:
A presença direta e plena de Deus.
Vida abundante, sustentada pelo rio e pela árvore da vida.
Mordomia verdadeira: serviremos a Deus como administradores da nova criação.
Glória refletida em nossos corpos e em toda a criação.
Portanto, a eternidade não será marcada pelo ócio ou por luxo humano, mas pela alegria de servir a Deus em perfeição.
Cada detalhe da nova criação será administrado para o louvor da Sua glória.
A dimensão do mistério
Aqui entramos no território que a Bíblia não detalha tanto, mas que desperta nossa imaginação santa.
Sabemos o essencial, mas não sabemos todos os detalhes.
Animais falarão? Em Isaías, vemos um mundo animal totalmente transformado, em paz, sem violência (Is 11:6-9). A Bíblia não diz que eles falarão, mas a nova criação pode ir além da nossa imaginação, sem contar que antes da queda, pelo menos a serpente falou. E olha no que deu!
O que comeremos? Cristo comeu peixe com corpo glorificado (Lc 24:42-43), Apocalipse fala do fruto da árvore da vida (Ap 22:2). Mas não há morte, nem dor — então como será a nutrição eterna? Mistério.
Haverá culturas e idiomas? João fala de “nações” entrando na cidade (Ap 21:24), o que sugere diversidade preservada e redimida. Talvez idiomas, músicas, estilos e expressões próprias — tudo para a glória de Deus.
Como será o trabalho? Sabemos que haverá serviço redimido (Ap 22:3), mas como ele será organizado? Teremos profissões, funções criativas ou tarefas infinitamente novas? Mistério.
Como serão os relacionamentos familiares e sociais? Crianças e famílias aparecem em Isaías, mas o funcionamento exato das comunidades, amizades e sociedades humanas na nova criação permanece oculto.
O que de nós permanecerá? Nossos dons, talentos e aprendizados serão preservados, ampliados ou transformados? Mistério.
Como nos comunicaremos? Se teremos corpos glorificados e mentes iluminadas, a linguagem poderá ir além das palavras, talvez incluindo pensamentos, sentimentos e experiências compartilhadas diretamente — mas isso é especulação.
Arte, música e expressão cultural? Se nações existirão e a criatividade humana for redimida, podemos imaginar formas de expressão completamente novas e perfeitas, mas não há descrição bíblica detalhada.
A extensão da nova criação: a Bíblia fala de novos céus e nova terra, mas será que a redenção se expandirá para além da Terra, para outras regiões do cosmos? Mistério.
Tudo isso nos lembra que a nova criação não será entediante, nem uma “nuvem branca com harpa na mão”.
Será uma realidade viva, cheia de movimento, cultura, aprendizado, alegria, beleza e mistérios que só a eternidade revelará.
Conclusão: Esperança Plena na Nova Jerusalém
Ao longo do nosso estudo, vimos que o estado eterno e a Nova Jerusalém estão cheios de mistério e maravilhas que não conseguimos imaginar totalmente.
Falamos sobre a vinda de Cristo, o estado intermediário, o estado eterno, a Nova Jerusalém, o novo céu e a nova terra, o que não haverá e o que haverá, incluindo a verdadeira mordomia diante de Deus.
Apesar de todas as especulações sobre culturas, comidas, relacionamentos e experiências, a essência permanece clara e suficiente para nos encher de esperança:
Deus habitará conosco para sempre (Ap 21:3).
A morte, o pecado e toda corrupção serão definitivamente vencidos (Ap 21:4).
Seremos mordomos da criação restaurada, servindo e glorificando a Deus em perfeita alegria (Ap 22:3).
Tudo o que nos espera será puro, belo e eterno, refletindo a glória do Senhor (Fp 3:21).
Não precisamos conhecer todos os detalhes. O que sabemos é suficiente para nos encher de confiança e expectativa: viver com Deus para sempre é a maior promessa de esperança que alguém pode receber.
Portanto, ainda que muitos pontos permaneçam envoltos em mistério, podemos afirmar com convicção:
o futuro eterno é seguro, bom e glorioso, e nosso coração pode descansar e se alegrar nessa certeza.